O fato mais significativo da civilização humana foi a chegada à Lua. Da Revolução Industrial até ela, caracterizamos nossa intelectualidade de forma mais aguda - diante do grande avanço tecnológico. Mas a pisada em solo lunar não apagou NOSSAS dúvidas e sofrimentos existenciais... E é por esse caminho que a obra caracteriza o doloroso passo de seu protagonista. Ou seja, "O Primeiro Homem" não aborda preferencialmente a importância do fato em si, mas sim, seu personagem principal, pois é extraído da obra literária, "Primeiro Homem: A Vida de Neil A. Armstrong", escrito por James R. Hansen e publicado em 2005. Mastigando – Piloto da Força Aérea Norte Americana é designado a comandar expedição até o satélite terrestre. Diante da competição com a União Soviética - pela primazia aeroespacial - vários testes são realizados com muitas baixas. Mesmo diante de dificuldades, a missão prossegue tendo na competência de seu melhor astronauta a certeza do sucesso. Muito bem construído o filme, o diretor, Damien Chazelle, encaixou com boa dose de sensibilidade as peças dentro da trama/drama. Ele dirigiu "Whiplash" (2014) e "La La Land" (2016). Maravilhosa fotografia de Linus Sandgreen. Ótimo trabalho de edição. Tom Cross é o responsável. Competente roteiro. Josh Singer assina. Muito boa a trilha sonora de Justin Hurwitz (compositor de "La La Land"). Ótimos efeitos especiais. No elenco: Ryan Gosling (ótima atuação), Claire Foy, Kyle Chandler e Jason Clark. No cinema, a missão demora 141 minutos. A película faturou 55 milhões (o foguete acabou de ser lançado no mercado). Os produtores gastaram, aproximadamente, 65 milhões para realizar a obra. A crítica norte americana gostou. Média 8.2 em 10.0. É certo que os E.U.A gastaram milhões para a operação; mas foi pouco diante da importância de colocar um homem sozinho na Lua diante do seu próprio buraco negro. Não perca!!!