As ações do Facebook voltaram a cair fortemente nesta terça-feira (20). Parlamentares do Reino Unidos convocaram o presidente-executivo da empresa, Mark Zuckerberg, para prestar esclarecimentos sobre o vazamento de dados de 50 milhões de usuários.
Por volta das 14h30 (horário de Brasília, os papéis da rede social caíam 5,51%, vendidas a US$ 163. No dia anterior, os papéis da empresa tiveram variação negativa de 6,77%, na esteira da revelação de que uma consultoria que trabalhava na campanha de eleição do presidente Donald Trump teve acesso a dados de milhões de usuários.
A queda do Facebook pesou fortemente sobre o setor de tecnologia do S&P, que caiu 2,11%, bem como o Nasdaq, que recuou mais de 2%. Ambos os índices tiveram sua pior performance diária desde 8 de fevereiro.
Neste domingo (18), o Facebook informou que está investigando o vazamento de dados provocado por uma empresa britânica que trabalhou para a campanha de 2016 do presidente americano, Donald Trump. A empresa de consultoria Cambridge Analytica manipulou informação de mais de 50 milhões de usuários da rede social nos Estados Unidos.
A companhia obteve as informações em 2014 e as usou para construir uma aplicação destinada a prever as decisões dos eleitores e influenciar sobre elas, segundo revelaram neste sábado os jornais "London Observer" e "New York Times".
Depois disso, o Facebook suspendeu a conta da Cambridge Analytica e de sua matriz, Strategic Communication Laboratories (SCL), além de informar que descobriu o vazamento de dados pela primeira vez em 2015.
"Estamos dirigindo uma revisão integral, interna e externa, para determinar se são certas as informações de que os dados em questão do Facebook ainda existem", afirmou Paul Grewal, vice-presidente e membro da equipe legal do Facebook, em comunicado.
Por: G1