10 animais que conseguem viver nos ambientes mais extremos da natureza
Frio congelante. Deserto escaldante. Existem lugares e climas que parecem habitats impossíveis, mas não para algumas espécies. Dignos de muita atenção, esses animais que conseguem viver nos ambientes mais extremos da natureza nos mostram a incrível capacidade da vida de se adaptar, evoluir e prosperar mesmo sob as condições mais adversas.
1. Tardígrado

O tardígrado é um dos animais mais resistentes já identificados pela ciência. Ele pode sobreviver a temperaturas de quase -272°C e até mais de 150°C, à radiação intensa, à desidratação extrema e até ao vácuo do espaço.
2. Camelo

O camelo resiste a temperaturas que superam os 50°C e pode passar dias sem água, armazenando gordura em suas corcovas como fonte de energia, e possui mecanismos fisiológicos que reduzem a perda de água e o ajudam a suportar tempestades de areia e calor intenso.
3. Bacalhau-esmeralda

Este peixe antártico vive nas águas gélidas do Oceano Antártico, que frequentemente estão abaixo de 0°C. O bacalhau-esmeralda possui proteínas anticongelantes em seu sangue que impedem a formação de cristais de gelo nos tecidos, o que o torna um dos poucos peixes capazes de sobreviver nesse ambiente hostil.
4. Rato-toupeira-pelado

O rato-toupeira-pelado habita os túneis subterrâneos do Chifre da África, onde o oxigênio é escasso, a luz é inexistente e a temperatura é elevada. Sobrevive com baixos níveis de oxigênio e apresenta resistência à dor e ao câncer.
5. Escorpião-peludo-gigante-do-deserto

O Hadrurus arizonensis é uma das maiores espécies de escorpiões da América do Norte e habita regiões áridas como o deserto de Mojave e o deserto de Sonora. Ele sobrevive a temperaturas que ultrapassam os 45°C durante o dia e podem cair drasticamente à noite. Para lidar com essas condições, passa o dia escondido em tocas subterrâneas, onde a temperatura é mais estável.
6. Myxini

Myxini é uma classe de peixes marinhos que habita regiões abissais dos oceanos, onde a pressão é extrema, a luz é inexistente e o oxigênio é limitado. Ele se alimenta de restos orgânicos no fundo do mar e produz um muco viscoso como mecanismo de defesa. Sua estrutura corporal mole e metabolismo lento o tornam ideal para sobreviver nas profundezas do oceano.
7. Pinguim-imperador

O pinguim-imperador vive e se reproduz na Antártida, onde enfrenta temperaturas de até -60°C e ventos de mais de 100 km/h. É a única espécie de vertebrado que se reproduz no rigoroso inverno antártico.
8. Camarão-mordedor-de-garra-grande

A espécie Alpheus heterochaelis vive em regiões tropicais e subtropicais de águas rasas, como recifes de corais. Seu diferencial é a garra modificada que cria um disparo sonoro de até 218 decibéis, suficiente para atordoar presas e escavar tocas. Apesar de não viver em um ambiente com temperaturas extremas, ele sobrevive em uma zona altamente competitiva e adaptou-se para manipular o som como arma.
9. Urso-polar

O urso-polar vive no Ártico, sob temperaturas abaixo de -40°C, gelo constante e longos períodos sem luz solar. Sua espessa camada de gordura e pelagem adaptada o ajudam a se proteger, por isso ele não sente frio.
10. Diabo-espinhoso

Para encerrar a lista de animais que conseguem viver nos ambientes mais extremos da natureza, temos o diabo-espinhoso, ou Moloch horridus, um lagarto do deserto australiano, onde a temperatura do solo pode ultrapassar os 60°C e a umidade é mínima. Ele possui uma pele capaz de absorver água da umidade do solo e da chuva, e seus espinhos ajudam a canalizar a água até a boca.
*Com informações de Canal Tech