Dia do Swing celebra a liberdade sexual e conquista brasileiros em busca de novas experiências

A troca de casais não é só tema de conversas pessoais também tem espaço na cultura pop

O Dia do Swing, celebrado em 10 de agosto, abre espaço para falar sobre uma prática que vai além do sexual e reflete um estilo de vida. Troca de parceiros, liberdade sexual e acordos bem estabelecidos têm chamado atenção tanto na vida real quanto na ficção, despertando curiosidade e reflexões para quem quer sair da rotina e explorar novos limites.

O que é swing?

Também conhecido como “troca de casais”, o swing consiste em encontros consensuais entre dois casais que decidem trocar de parceiros para relações sexuais, seja simultaneamente ou não. “Mas o conceito vai além da troca física, há casais que praticam o voyeurismo (assistir o outro transando) ou o exibicionismo (mostrar-se a outros) como parte da experiência.”

Mayumi Sato, CMO do Sexlog e do Ysos, destaca que “a prática ainda é envolta por tabus, mas representa um nível profundo de conexão. ‘O swing exige confiança, diálogo e muita entrega. É o oposto da traição, uma vez que tudo é combinado, consentido e desejado. O tesão está justamente em dividir o que é íntimo com quem se ama, e não em esconder.’”

Swing na cultura pop

A troca de casais não é só tema de conversas pessoais — também tem espaço na cultura pop. Filmes e séries exploram esse universo com diferentes nuances, como o filme francês Swing (2018), que aborda as descobertas e inseguranças de três casais em um clube; Tempestade de Gelo (1997), que mostra uma “key party” nos anos 1970; a minissérie da HBO Cenas de um Casamento (2021), que explora as dificuldades de um casamento moderno; e a série You Me Her (Netflix), que mistura swing e poliamor em uma relação a três.

Além da ficção, livros como The Lifestyle – Swinging in the 21st Century (Terry Gould) e Sex at Dawn (Christopher Ryan & Cacilda Jethá) trazem estudos e relatos reais que ajudam a compreender o fenômeno sob perspectivas sociais e evolutivas. A HQ Sunstone, por sua vez, explora sexualidade e liberdade em narrativas que fogem do padrão.

Como praticar swing com segurança?

Com a maior visibilidade, o swing também se adaptou à era digital. Plataformas como Sexlog e Ysos oferecem espaços seguros e discretos para que interessados se conectem. “No Sexlog, a maior rede social adulta da América Latina, mais de 33% dos casais cadastrados se declaram praticantes do swing, segundo o Censo dos Fetiches de 2024. Além disso, o app Ysos reúne mais de dois milhões de adeptos da prática, focando em conexões entre pessoas no universo liberal.”

Mayumi reforça que “muita gente sente vontade, mas também tem medo. ‘Existe o medo de se expor, de não encontrar alguém na mesma vibe, de ser julgado pelos próprios desejos. Mas, hoje há apps e redes sociais criados exatamente para isso, onde é possível conversar com calma, marcar um encontro sem compromisso e, quem sabe, viver algo mais picante, com segurança e respeito.’”

*Com informações de O Globo

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