Comerciante lamenta não conseguir participar do Portões Abertos de Brasília por ter que pagar 35% do que vender

Neste domingo, 14 de setembro, acontecerá o tradicional evento Portões Abertos da Base Aérea de Brasília, mas, pela primeira vez, Milena Mendes de Souza, comerciante que administra o negócio “Forcinha Aérea Oficial”, não participará.

No vídeo a seguir, publicado nas redes sociais, a empreendedora fez um desabafo, explicando o principal motivo de sua ausência: a taxa de 35% sobre as vendas, a ser repassada à empresa que ganhou a concessão para organizar o evento, tornou sua participação financeiramente inviável:

Como visto no vídeo acima, Milena, que há anos vende produtos de aviação para crianças no evento, destacou as dificuldades impostas por essa cobrança, associada ao fato de que, por morar a 1.500 km de Brasília, ela já arca com despesas de viagem, contratação de ajudantes, aluguel do espaço e reposição de mercadorias.

Segundo a comerciante, a taxa elevada teria um impacto direto no preço final de seus produtos, o que, por sua vez, comprometeria sua competitividade: “Não tem como aumentar o preço porque, se eu aumentar, continuo pagando 35% também sobre esse reajuste”, explicou. Ela comentou que os responsáveis pela cobrança também não podem fazer nada porque estão pagando caro para ter o direito de organizar o evento.

A comerciante ainda chamou a atenção para restrições crescentes em eventos do setor, como a proibição da venda de aviõezinhos de brinquedo em alguns locais, sob a alegação de que podem representar riscos a aeronaves. “Isso vai contra o incentivo à aviação, que sempre foi o objetivo desses encontros”, lamentou Milena.

O Portões Abertos de Brasília, segundo ela, é o melhor evento do ano para o seu negócio, tanto em vendas quanto na divulgação da marca. Além disso, os lucros obtidos ali ajudam a financiar seu projeto social, por meio do qual ela doa brinquedos a aeroclubes e promove ações para incentivar crianças e adultos a conhecerem mais sobre o mundo da aviação.

Apesar disso tudo, a empresária desejou sucesso ao evento e reforçou a importância de celebrar a aviação: “Espero que a organização reconsidere essa situação nos próximos anos, para que mais negócios possam participar e para que o público tenha acesso a produtos com preços acessíveis”. Finalizou com uma mensagem de otimismo, frisando sua paixão pela aviação e o impacto positivo que esses encontros podem ter na vida de muitas pessoas.

*Com informações de Aero In

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