Americana disse que temeu ‘ser morta como Diana’ após ‘sexo com Andrew’, afirma ex-namorado

Virginia Giuffre foi à Justiça alegando ser vítima de tráfico sexual comandado pelo magnata Jeffrey Epstein

Virginia Giuffre, uma das menores vítimas da rede de exploração sexual comandada por Jeffrey Epstein, temia ser “morta como Diana” após fazer sexo com o príncipe Andrew, revelou um ex-namorado.

A americana, então com 17 anos, “aterrorizada”, ligou para o namorado poucas horas depois de ter sido supostamente traficada para o membro da realeza britânica em Londres pela primeira vez, em março de 2001.

“Lembro-me claramente daquela ligação. Ela estava apavorada. A voz dela tremia o tempo todo”, disse Tony Figueroa, 43, ao “Sun”, em reportagem publicada neste domingo (26/10).

Virginia, que tirou a própria vida em abril, aos 41 anos, disse ao ex-namorado do ensino médio, morador de Atlanta (Geórgia, EUA), que “não queria” dormir com Andrew, mas sentia que não tinha escolha, disse ele.

“Eu também estava com medo de que algo acontecesse com ela. Conversamos sobre a morte da princesa Diana. Este homem era tão poderoso, era um príncipe”, declarou Figueroa.

Na época, circulavam teorias da conspiração sem fundamento, segundo as quais a mãe do Príncipe Harry e William, Diana, havia sido assassinada em Paris (França) em 1997, por ordem da família real.

Na madrugada de 31 de agosto de 1997, Diana morreu num acidente de carro em Paris. O veículo em que estava bateu em uma pilastra do túnel da Pont de l’Alma por volta de 0h30, enquanto era perseguido por fotógrafos. Também morreran no acidente o seu namorado, Dodi Al-Fayed, e o motorista, Henri Paul.

O ex-namorado de Virginia pediu que Andrew, em desgraça com a Família Real britânica, aceite que teve participação no suicídio de Giuffre.

Na semana passada, foi lançada um livro de memórias assinado por Virginia. Na obra, a americana conta que Andrew fez orgia com nove adolescentes, incluindo ela, pouco antes de Virginia perder bebê.

De acordo com Virginia, ela perdeu o bebê apenas quatro dias após participar da “orgia”.

Andrew, filho da falecida Rainha Elizabeth II, foi forçado a abandonar os seus títulos reais no início deste mês após novas revelações prejudiciais sobre seu relacionamento com Epstein, um financista milionário de 66 anos e pedófilo condenado que se matou na prisão em 2019 aguardando o andamento do arocesso em que era acusado de tráfico sexual.

*Com informações de Extra