Criar é chato

Criar filho é chato. Pronto, falei. 😅
Corrigir é chato, repetir mil vezes é chato, pedir pra guardar o tênis que tá no meio da sala é chato. Tem dias que eu só queria que alguém me corrigisse no meu lugar — tipo um estagiário da paciência.

A gente sonha que eles cresçam logo, que durmam a noite toda, que tomem banho sozinhos, que parem de responder “peraí” pra tudo. Mas, quando eles crescem… ninguém avisa que vem junto um combo chamado adolescência: o pacote completo com silêncios misteriosos, portas batendo e uma independência que dá medo e orgulho ao mesmo tempo.

É uma montanha-russa emocional. Um dia quero que o tempo voe, no outro quero apertar pause e congelar o abraço deles. Criar é exaustivo, sim. Mas é também aquele tipo de cansaço que a gente sente sorrindo — porque, no fundo, cada bronca, cada noite mal dormida, cada “mãe, tô com fome de novo” vem com uma dose de amor que não cabe no peito.

No fim das contas, criar é chato… mas é o “chato” mais bonito que já existiu. 💛

*Artigo escrito por Julyana Almeida

Jornalista, mãe de 3 crianças lindas e disposta a compartilhar as loucuras e gostosuras da maternidade.

Instagram: https://www.instagram.com/rabiscosdeumamae

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