Paul McCartney enviou fezes da própria filha a jornalista após traição, revela companheiro de banda
O ex-integrante dos Beatles se juntou a sua companheira, Linda McCartney (1941 – 1998), para pregar uma peça no repórter que conquistou a confiança deles nos tempos da banda Wings
Conquistar a confiança e o direito à intimidade de grandes nomes da música mundial não é uma tarefa simples. Ainda mais se tratando de um ex-integrante dos Beatles, como o Sir Paul McCartney. Um jornalista conseguiu a façanha lá nos anos 1970, mas jogou sua credibilidade pela janela e foi alvo de uma vingança criativa e um tanto nojenta do baixista.
Quem revelou a história foi Denny Seiwell, baterista da banda Wings — que também contava com Paul e sua esposa, Linda McCartney (1941 – 1998), na formação — em trecho do livro ‘Wings: The Story of a Band on the Run’ (‘Wings: A História de uma Banda em Fuga’, em tradução livre), lançado nesta semana.
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O repórter britânico surgiu após a prisão de Paul e Linda por posse de maconha nos bastidores de uma apresentação na Suécia em 1972. Ele alegou que escreveria uma matéria sobra a vida da banda em turnê, na qual não faria análises sobre as músicas e performances ao vivo.
Paul permitiu o acesso dele aos bastidores, à passagem de som e até mesmo ao ônibus utilizado pelo grupo na estrada.
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O repórter foi embora sem assistir a um show do Wings e publicou seu artigo na semana seguinte. Diferente do que havia prometido, porém, ele fez uma crítica negativa da apresentação a qual ele nem mesmo assistiu, segundo Seiwell.
Paul e Linda não deixaram a traição passar batida. Eles pegaram uma saboneteira do hotel, “colocaram um dos cocôs da Stella dentro, fecharam e enviaram [ao jornalista]”. A filha do casal, Stella, hoje com 54 anos, era apenas um bebê na época.
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“Eu não me importo se eles querem que isso seja divulgado ou não. Achei a resposta perfeita para um jornalista britânico grosseiro”, o baterista completou.
‘Wings: The Story of a Band on the Run’ é formado por diversas entrevistas arquivadas com Paul, Linda e outros integrantes da banda. Entre outras revelações e conteúdos inéditos da obra, há trechos em que o lendário membro do Fab Four relata suas inseguranças e o desalento com o fim dos Beatles em 1970.
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“Era muito difícil seguir depois daquilo – alguns diriam que até impossível. Os ingredientes dos Beatles eram tão únicos. Tínhamos John, que poderia ter feito qualquer grupo brilhar. Então, tínhamos o talento de George, o de Ringo, e então eu. Eu não sabia o que fazer comigo, e tentar algo novo era muito arriscado”, Paul relatou, antes de ironizar as teorias da conspiração de que ele havia morrido e sido substituído.
“Agora, que já passou mais de meio século desde aqueles tempos realmente loucos, estou começando a pensar que os rumores eram mais precisos do que se imaginava na época. De tantas maneiras, eu estava morto, um ex-Beatle de 27 anos prestes a se tornar ‘ex’, afogado em um mar de brigas legais e pessoais que estavam sugando minha energia, precisando de uma mudança completa na minha vida”, ele ponderou.