Cientistas estão alertando para fenômeno que vai tomar conta do céu do Brasil nesta quarta-feira (05/11)
Um fenômeno astrológico que cientistas ainda não têm explicações claras acerca de sua origem e motivo vai acontecer amanhã (05/11). Visível a olho nu, o céu será o palco de um espetáculo raro que, inclusive, já aconteceu este ano.
Estamos falando da segunda superlua do ano. O caso ocorre quando a fase cheia coincide com o momento em que o satélite natural está mais próximo da Terra em sua órbita — o chamado perigeu. O resultado é uma Lua aparentemente maior, mais brilhante e com coloração mais intensa, especialmente nas primeiras horas da noite.
O que explica a superlua e por que ela chama tanta atenção
Embora amplamente usada, a palavra superlua não pertence ao vocabulário técnico da astronomia. O termo surgiu em 1979, criado por um astrólogo, e acabou adotado pela mídia por explicar de forma prática o alinhamento entre a fase cheia e a aproximação máxima da Lua em relação à Terra. Na ciência, o fenômeno é conhecido como “Lua Cheia no perigeu” ou “perigeu-sizígia”.
A órbita lunar é elíptica — uma espécie de oval — o que faz com que a distância entre a Terra e seu satélite varie ao longo do mês. No perigeu, a Lua pode chegar a cerca de 356 mil quilômetros do planeta; no apogeu, ultrapassa 406 mil quilômetros. Quando a Lua Cheia acontece durante essa fase de maior proximidade, ela pode parecer até 14% maior e cerca de 30% mais brilhante do que em outras noites.
Na quarta-feira, o melhor momento para observar o fenômeno será logo após o pôr do sol. A Lua deve surgir por volta das 18h45 em São Paulo, 18h14 em Belém e 17h28 no Recife. Locais altos, com pouca iluminação e horizonte aberto, aumentam a visibilidade — e até mesmo câmeras de celular conseguem capturar boas imagens, especialmente quando o satélite ganha tons alaranjados próximos ao horizonte.