Depois de coelhos com ‘tentáculos’, esquilos-zumbis repletos de verrugas são avistados nos EUA
Especialistas apontaram que condição dos animais, que apresentam formações purulentas em seus corpos, é provocada por um vírus
Calma, pessoal. (Ainda) não estamos em uma situação parecida com a vista na série ‘The Last of Us’, em que a humanidade é assolada por um fungo que “escraviza” as pessoas e animais que têm contato com ele, por mais que pareça o contrário. Cerca de uma semana depois de imagens de coelhos com formações que parecem tentáculos saindo de seus focinhos rodaram o mundo, a notícia de que esquilos-zumbis com verrugas e feridas cobrindo seus corpos deixou muita gente de cabelo em pé.
Os esquilos cinzentos avistados nos últimos meses em estados norte-americanos e em partes do Canadá, apareceram com feridas purulentas e áreas sem pelos na cabeça e nos membros, informou o Daily Mail. Fotos e relatos de esquilos afetados datam de meados de 2023, mas os avistamentos aumentaram novamente no verão do hemisfério Norte.
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Algumas pessoas apelidaram os bichos de “esquilos zumbis”, mas especialistas em vida selvagem afirmam que os animais provavelmente sofrem de fibromatose do esquilo — uma doença de pele viral causada pelo leporipoxvírus. O vírus se espalha pelo contato direto entre animais saudáveis através das lesões ou saliva de esquilos infectados, assim como a transmissão do vírus do herpes em humanos.
O caso detectado na América no Norte é normalmente confundido com a varíola do esquilo, doença comum no Reino Unido e pode ser fatal para esquilos. No entanto, o leporipoxvírus – apesar de causar lesões semelhantes – geralmente desaparece sozinho. Contudo, há casos graves em que ele afeta órgãos internos e pode levar os bichos à morte.
E, por mais que o cenário apocalíptico se desenhe na imaginação daqueles mais “desesperados”, Shevenell Webb, do Departamento de Pesca e Vida Selvagem do Maine, afirmou ao Bangor Daily News que os esquilos portadores do leporipoxvírus não representam ameaça a humanos, animais de estimação ou pássaros. “É como quando há uma grande concentração de pessoas. Se alguém está doente e a doença se espalha facilmente, outros vão contrair”, explicou. “Eu não recomendaria tentar capturar um esquilo que tenha o vírus”, alertou Webb. “Ele ocorre naturalmente e seguirá seu curso com o tempo”, argumentou a especialista.
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*Com informações de Revista Monet