Dia dos Namorados: veja animais “apaixonados” em parque de SP
Espécies vivem relações amorosas, criam conexões, expressam formas de amor e cuidado, além de escolherem parceiros de diferentes formas
O Dia dos Namorados, comemorado nesta quinta-feira (12), é a data em que os casais brasileiros determinaram para expressar o amor. Porém, os animais “apaixonados” não ficam de fora da comemoração.
No Animália Park, localizado em Cotia, cidade do estado de São Paulo, casais de diferentes espécies vivem relações amorosas, marcadas por parceria na rotina e também fidelidade a longo prazo.
Eles criam conexões, expressam formas de amor e cuidado, além de escolherem os parceiros de diferentes formas. Rituais entre os animais são comuns durante o processo de “encantar” o parceiro. Veja curiosidades sobre o amor animal abaixo:
Animais são monogâmicos?
Entre as aves a monogamia é comum em diversas espécies. Cisnes, gansos e patos, por exemplo, formam pares por temporada ou por toda a vida.
A fidelidade também se manifesta entre os grous, outra tipo de ave. Eles interagem com gestos de afeto e danças sincronizadas, mesmo fora de época reprodutiva, o que reforça laços que podem durar por toda a vida.
Segundo Diego Cecilio, coordenador de Condicionamento Animal do Animalia Park, é possível observar casais de cisne-preto e coscoroba que nadam lado a lado e exibem comportamentos sincronizados, como levantar e abaixar o pescoço juntos ou encostar os bicos.
Os atobás mantêm relações cooperativas e duradouras, com rituais de cortejo marcados por vocalizações suaves e movimentos coordenados.Diego Cecilio, coordenador de Condicionamento Animal do Animalia Park
Comportamentos no namoro
Outras espécies têm características únicas de comportamento durante o namoro. Os guarás, por exemplo, exibem penas mais vibrantes na temporada reprodutiva. Eles oferecem gravetos como presente para o ninho e permanecem próximos em movimentos harmonizados.
Já os flamingos, a dança em grupo é o primeiro passo para a formação dos pares. Coreografias coletivas e trocas de gestos entre os casais são formas de realizar a escolha do parceiro.
Tucanos, araçaris e psitacídeos como araras e papagaios, “nutrem” o amor por comportamentos de cuidado mútuo, como a troca de alimento pelo bico e o alisamento das penas do parceiro.

Amor entre os mamíferos
Embora a monogamia seja mais rara no reino animal, entre os mamíferos ainda existem exceções. Esse é o caso das onças-pintadas Rudá e Clô, que compartilham o mesmo ambiente. O comportamento é pouco comum entre indivíduos da espécie, que costumam ser solitários. Veja vídeo dos parceiros:
O casal teve um filhote, que se chama Maya, no ano passado. Diego afirmou que o marco é importante para o programa de conservação do Animália Park.
Outro exemplo de amor é o das ariranhas, que vivem em grupos familiares estáveis. Casais da espécie dividem tarefas como caça, patrulha do território e cuidado com os filhotes. As ações demonstram laços duradouros e cooperação intensa.
A convivência entre pares também pode ser vista entre os sauins-de-coleira, uma espécie de primata pequeno. Os animais mantêm contato físico constante, trocas de vocalizações e grooming — comportamento em que limpam e organizam a pelagem um do outro.
Com as lontras, os vínculos são temporários, mas envolvem grande interação durante o período reprodutivo. Brincadeiras na água e movimentos sincronizados são uma das ações que expressam amor entre eles. Já entre os lêmures, há casais que demonstram ciúmes.
*Com informações de CNN