Dias de lutas

Frio!! Essa aventura maravilhosa que nos presenteia com momentos de pura alegria, como noites sem dormir, fraldas sujas e, claro, aquela temporada especial de doenças respiratórias que parecem surgir do nada. O clima mais frio do ano vira uma verdadeira festa de vírus e bactérias.

Eu, como mãe experiente (ou pelo menos tentando ser), já aprendi que o outono é praticamente um convite para uma maratona de resfriados, gripes e aquela bronquite que insiste em aparecer na hora mais inoportuna. É como se o ar frio tivesse um talento especial para transformar qualquer criança saudável em um pequeno paciente ambulante. E, claro, quem nunca passou noites acordada, ouvindo aquele som de tosse seca ou tentando convencer o filho a usar o cobertor mais grosso, enquanto o termômetro vira o novo melhor amigo da casa?

E o que dizer das recomendações médicas? Ah, elas são sempre as mesmas: manter a criança aquecida, evitar ambientes fechados demais, lavar as mãos até parecer que vai cair a pele e, claro, rezar para que o vírus não seja mais forte que a sua paciência. Porque, no fundo, a gente sabe que, por mais que façamos tudo certinho, o vírus vai dar um jeitinho de aparecer, como aquele convidado indesejado que insiste em ficar.

Mas, no meio de toda essa saga, não posso deixar de rir (ou chorar, às vezes) ao pensar que, enquanto os pequenos estão lá, tossindo e espirrando, a gente fica na linha de frente, com o estoque de remédios, o termômetro na mão e a esperança de que, dessa vez, seja só uma gripe passageira. Afinal, quem nunca virou especialista em doenças respiratórias de criança de uma hora para a outra? É uma verdadeira escola de resistência, onde aprendemos a lidar com febre, congestão e aquela vontade de esconder a cabeça debaixo do travesseiro.

No final das contas, acho que a maternidade no frio e no outono é uma mistura de amor, paciência e uma dose extra de humor negro. Porque, se não rirmos das nossas próprias peripécias, só nos resta chorar. E, convenhamos, nada melhor do que transformar esses momentos em histórias para contar depois, com aquela pitada de ironia e um sorriso no rosto. Afinal, passar por tudo isso só reforça que, no fundo, somos verdadeiros super-heróis – mesmo que, às vezes, pareça que estamos à beira de um colapso respiratório!

*Artigo escrito por Julyana Almeida

Jornalista, mãe de 3 crianças lindas e disposta a compartilhar as loucuras e gostosuras da maternidade.

Instagram: https://www.instagram.com/rabiscosdeumamae

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