Em meio a escândalos e renúncia de títulos, Príncipe Andrew é acusado de viver ‘de favor’ há 22 anos em mansão de 30 quartos

Irmão do Rei Charles III renunciou ao seu título real na última sexta-feira após ter seu nome novamente envolvido com o criminoso sexual Jeffrey Epstein

Não bastasse o príncipe Andrew ter voltado às manchetes mundiais ao ter seu nome novamente relacionado ao do infame empresário e criminoso sexual Jeffrey Epstein – o que o levou a renunciar ao seu título real na última sexta-feira -, o irmão do Rei Charles III agora é alvo de uma nova torrente de informações negativas que apontam que ele viveu 22 anos pagando um valor “simbólico” em sua mansão real de 30 quartos.

Vista aérea de Royal Lodge, mansão onde mora o Príncipe Andrew — Foto: reprodução/X
Vista aérea de Royal Lodge, mansão onde mora o Príncipe Andrew — Foto: reprodução/X

Os dados, obtidos e publicados pelo jornal The Times após pressão de parlamentares e ativistas, mostram um contrato de locação em que Andrew, apesar de ter pago R$ 7,2 milhões para alugar a propriedade em 2003 e gasto cerca de R$ 54 milhões em reformas na Royal Lodge, ele teria pago apenas “um grão de pimenta (se exigido)” de aluguel por ano desde que assumiu a mansão.

Príncipe Andrew, Virginia Giuffre (1983-2025) e Ghislaine Maxwell em foto de março de 2001 — Foto: Reprodução
Príncipe Andrew, Virginia Giuffre (1983-2025) e Ghislaine Maxwell em foto de março de 2001 — Foto: Reprodução

O grão de pimenta é um termo usado para o pagamento de um valor ínfimo e simbólico em contratos de aluguéis e arrendamentos, que valida o contrato e não exige pagamento e muito menos exige a cobrança de taxas. É como se Andrew vivesse “de favor” na propriedade da família real (por mais que devesse pagar por isso). O suposto valor do aluguel da propriedade giraria em torno de R$ 1,8 milhões anuais.

Príncipe Andrew, Rei Charles III e Príncipe William no funeral de Katharine, Duquesa de Kent (1933-2025) na Catedral de Westminster, em 16 de setembro de 2025 — Foto: Getty Images
Príncipe Andrew, Rei Charles III e Príncipe William no funeral de Katharine, Duquesa de Kent (1933-2025) na Catedral de Westminster, em 16 de setembro de 2025 — Foto: Getty Images

Além disso, o conteúdo divulgado pelo jornal aponta que Andrew tem assegurada por contrato a residência no local até o ano de 2078. Se tiver que deixar a casa antes disso, um desejo antigo do irmão Charles, ele deve receber uma compensação de cerca de R$ 3,6 milhões pelo rompimento do compromisso.

Príncipe Harry e o tio, Príncipe Andrew — Foto: Getty Images
Príncipe Harry e o tio, Príncipe Andrew — Foto: Getty Images

O contrato pode ser mais uma bomba na já conturbada vida do príncipe e em sua imagem junto à opinião pública por conta de seu alto custo para os cofres públicos. De acordo com o Daily Mail, Andrew não recebeu nenhuma herança significativa da mãe, a Rainha Elizabeth II, ou da avó. Junto a isso, ele não recebe nenhuma ajuda ou mesada por seu posto, ainda mais depois de ter abdicado de seus títulos, o que reforça a dúvida sobre a fonte de seus rendimentos.

O Rei Charles III, a Rainha Elizabeth II (1926-2022) e o Príncipe Andrew em foto de 2019 — Foto: Getty Images
O Rei Charles III, a Rainha Elizabeth II (1926-2022) e o Príncipe Andrew em foto de 2019 — Foto: Getty Images

É notório o esforço do Rei Charles III em retirar o irmão da mansão de 30 quartos para um local mais “humilde”, como a casa onde morava o príncipe Harry antes de sua mudança para os Estados Unidos. De acordo com o tabloide britânico, muitos dos problemas que Andrew enfrenta hoje se dão por sua busca quase obsessiva por um estilo de vida que ele não tem condições de sustentar.

*Com informações de Revista Monet

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