Governo de Gâmbia pede que turistas idosas deixem de ir ao país atrás de sexo
Especialmente britânicas desembarcam todos os anos no pequeno e pobre país da África Ocidental atrás de experiências sexuais com homens mais novos
A reputação de turismo sexual é tão forte que o país é conhecido como “Gran-bia” (gran é vovó em inglês).
Porém, o órgão que cuida do turismo em Gâmbia decidiu reagir e implorar por “turistas de qualidade”.
“O que queremos são turistas de qualidade. Turistas que venham para aproveitar o país e a cultura, mas não turistas que venham apenas para sexo”, pediu a entidade, de acordo com o “Daily Star”.
Um documentário chamado “Sexo na Praia” chocou os espectadores quando a repórter Seyi Rhodes revelou bares lotados de mulheres brancas idosas em busca de homens gambianos bem mais jovens e com a promessa de “sexo mais viril”. Algumas chegam a se apaixonar e passam a viver em Gâmbia ou levam o parceiro para morar no Reino Unido. Há idosos também envolvidos no turismo sexual no país africano, mas em número bem menor.
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Milhares de mulheres ocidentais agora viajam para os resorts da região todos os anos, transformando-os num verdadeiro Tinder para turistas ávidas por sexo com homens bem mais jovens. Por outro lado, homens locais passaram a contar com as libras que conseguem com as britânicas que desembarcam no país como uma forma de renda informal.
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de Gâmbia em 2022 foi de 0,495, o que deixa o país na 174ª posição no ranking global. Já no ranking da prevalência da Aids em adultos no planeta, a nação ocupa a preocupante 25ª posição.
*Com informações de Extra